A capoeira e a cultura negra estão em destaque na 5ª edição do evento “Hortolândia Tem Angola”, que começa nesta segunda-feira (19/07) e vai até a quinta-feira (22/07). Neste ano, em virtude da pandemia, o evento será no formato online. O “Hortolândia Tem Angola” é um dos projetos contemplados com recursos da lei federal Aldir Blanc, que oferece subsídio para artistas, grupos, empresas e profissionais dos setores artístico-culturais do município afetados pela pandemia do Coronavírus, e conta com o apoio da Prefeitura de Hortolândia. O evento será exibido ao vivo, nos quatro dias, às 19h, no canal do YouTube da Secretaria de Cultura (CLIQUE AQUI).
O evento será aberto nesta segunda-feira com o bate-papo “Oralidade e Saberes”, em que o organizador do evento, contramestre Léo Lopes, receberá os mestres Topete, Bigo e Bahia, da Escola Resistência, para conversar sobre musicalidade, memórias e histórias da Capoeira Angola.
Na terça-feira (20/07), haverá um bate-papo, com o tema “Ritos e Sabenças”, com participações dos mestres convidados Marquinhos Simplício e Jaime Balbino. Ao longo do bate-papo serão exibidas apresentações gravadas dos dois convidados.
As mulheres negras também têm espaço no evento. Na quarta-feira (21/07), haverá a roda de conversa “Guerreiras Negras”, com as participações de Mãe Eleonora, coordenadora da associação Ponto de Cultura Caminhos, Mãe Dango, fundadora da Casa do Arco-Íris (Inzo Musambu Hongolo Menha), e a professora Mara Ester, que conversarão sobre histórias de resistência e liderança comunitária na cidade.
O evento será encerrado com uma live na quinta-feira (22/07), com as participações dos mestres Zé do Lenço e Limãozinho, que farão uma roda de samba.
